“Cerca de 10% das calorias que perdemos são queimadas através da digestão daquilo que ingerimos. Já entre 10 e 30% são perdidas através da atividade física”. Quem o diz são os autores de um estudo recentemente avançado pelo Centro de Controlo e Doenças dos Estados Unidos.
Daqui se conclui que entre dieta e exercício físico, é no primeiro ponto que se deve focar, pelo menos se o objetivo é o de perder peso.
O estudo não põe, de todo, de lado a necessidade de se manter uma prática de treino regular. Mas sustenta a necessidade de se equilibrar os pratos. Resumidamente, são duas as justificações que sustentam tais conclusões. Em primeiro lugar, apenas uma fração das calorias perdidas se devem à atividade física, mas tudo o que come leva necessariamente ao aumento de calorias. Em segundo lugar, o exercício aumenta o apetite.
A defender os resultados agora apresentados, a nutricionista Lisa Drayer, esclarece que “aquilo que se omite da alimentação é muito mais importante do que o exercício físico que se faz”; por outras palavras, ‘qualquer’ (e aqui há um ponto de relatividade) tipo de treino é benéfico à perda de peso, mas nem todos os alimentos são benéficos ao mesmo propósito.
No mesmo estudo, os cientistas referem ainda que uma prática de treino é essencial ao processo. De outra forma não se conseguiria garantir a força, massa muscular e flexibilidade. E estes, sabe-se, são aspetos que qualquer um quer garantir à boleia da perda de peso.